Todos os anos, o Dia Mundial Sem Tabaco convida-nos a refletir sobre os perigos do tabaco. Em 2025 esta campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) visa alertar para as estratégias que as indústrias do tabaco e da nicotina utilizam para atrair novos consumidores, em particular os mais jovens. Desde sabores apelativos a designs de embalagens sedutores e marketing digital agressivo, é crucial perceber como procuram tornar estes produtos mais desejáveis, sendo comprovadamente nocivos. Ao desvendar estas táticas, podemos proteger a saúde pública e, acima de tudo, as gerações futuras.
No entanto, à medida que a consciência sobre os perigos do tabaco tradicional aumenta, surge uma nova preocupação: os cigarros eletrónicos e o vaping. Mas o que são realmente estes produtos?
São os mais conhecidos e tradicionais, feitos de folhas de tabaco que são queimadas para produzir fumo. Incluem os cigarros comuns, tabaco de enrolar, charutos e tabaco de cachimbo. Contêm nicotina, que causa uma forte dependência, e libertam milhares de substâncias químicas prejudiciais à saúde aquando da combustão, muitas delas cancerígenas. O seu consumo afeta praticamente todos os órgãos do corpo e prejudica tanto quem fuma como quem inala o fumo passivamente.
Estes dispositivos eletrónicos aquecem um "stick" de tabaco a cerca de 350 ºC, em vez de o queimar. Embora não haja combustão, e consequentemente menos monóxido de carbono, libertam um aerossol (vapor) que contém nicotina e outros químicos presentes no tabaco ou adicionados. São também viciantes devido à nicotina e não está provado que ajudem a deixar de fumar. Há a preocupação de que possam atrair novos utilizadores, especialmente jovens.
Ao contrário dos outros, estes dispositivos não contêm tabaco. Aquecem um líquido para produzir um vapor ou aerossol. Os líquidos contêm geralmente propilenoglicol, glicerina e nicotina, mas podem ter uma vasta gama de aromas (fruta, doces, etc.), que são um forte atrativo para os jovens. Apesar de o vapor ser quimicamente menos complexo que o fumo do tabaco, não é inofensivo. Podem conter substâncias nocivas como metais pesados e alguns carcinogénios. Mesmo os líquidos sem nicotina podem ser prejudiciais. A sua segurança a longo prazo ainda está sob investigação e não são considerados uma forma comprovada de deixar de fumar, podendo, em vez disso, levar a novos vícios ou ao consumo simultâneo de outros produtos de tabaco. A sua aparência colorida e o marketing focado nos jovens tornam-nos particularmente preocupantes.
Apesar das "promessas" que o tabaco aquecido e os cigarros eletrónicos são "mais seguros" que os cigarros tradicionais, a realidade é que não existe produto de tabaco ou nicotina seguro para a sua saúde.
A verdade é simples: a nicotina vicia, e inalar qualquer substância que não seja ar puro é prejudicial. A ideia de "menos perigoso" é uma tática para atrair novos consumidores. Para a sua saúde, a única escolha certa é parar com todos os produtos de tabaco e nicotina.
Na consulta de cessação tabágica serão identificadas e avaliadas as razões que levaram ao início e manutenção do consumo de tabaco, e serão identificados os motivos do desejo de parar de fumar. Será aconselhado um processo individual que leve à cessação de consumo de tabaco definitiva evitando a ocorrência de recaídas.
A consulta de Cessação Tabágica está disponível na clínica na Figueira da Foz e também na Carapinheira (Montemor-o-Velho) com o Dr. Pedro Silva Santos.
Marque aqui a sua consulta ou ligue para:
Clínica Figueira da Foz: 233 411 365 / 925 609 657
Clínica Carapinheira: 239 623 671 / 924 456 983
Atualizado em: 29-05-2025
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