Assinala-se a 21 de setembro o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. O que é? Quais os sintomas? Existem causas ou fatores de risco? Diagnóstico e tratamento? Conheça melhor esta doença neurológica crónica e degenerativa que afeta cerca de 150 mil portugueses.
O nome deve-se a um médico alemão, Alois Alzheimer, que em 1907 descreveu a doença.
A Doença de Alzheimer é uma forma de Demência, a que tem maior prevalência, com cerca de 70 a 80% dos casos e caracteriza-se pela deterioração global, progressiva e irreversível das funções cognitivas:
Esta deterioração leva a diversas alterações comportamentais nos indivíduos, bem como na sua personalidade e capacidades funcionais, que se traduzem num aumento gradual da dificuldade na realização das tarefas do dia a dia.
Com a redução, em tamanho e também em número de células cerebrais, vão se formando tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior entre células. Isto leva à impossibilitação da comunicação dentro do cérebro. As células acabam por morrer o que leva a que exista incapacidade de recordar informação. Assim, à medida que a Doença vai progredindo por diferentes zonas cerebrais, vão-se perdendo certas capacidades.
Quando o doente perde uma dessas capacidades, raramente é possível voltar a recuperá-la.
Numa primeira fase os sintomas são bastante subtis:
À medida que a doença vai progredindo, outros sintomas tendem a aparecer:
De notar que os sintomas progridem de forma diferente de pessoa para pessoa, e as capacidades pessoais podem variar de dia para dia sobretudo influenciadas por períodos de stress ou outros problemas de saúde.
Os sintomas vão progredindo ao longo do tempo. A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva e irreversível.
Têm sido analisados fatores ambientais, processos imunitários, entre outros, no entanto não se conhecem ainda as causas que levam à Doença de Alzheimer.
Qualquer pessoa pode desenvolver esta doença. É mais comum aparecer após os 65 anos, sendo que a taxa de prevalência vai aumentando com o passar da idade.
Não existe exame específico que permita diagnosticar a Doença de Alzheimer. O seu diagnóstico é feito através da observação clínica com recurso a exames físicos e neurológicos, historial médico, avaliação psiquiátrica e análises laboratoriais de sangue e urina.
Estes exames servem sobretudo para exclusão de outras patologias com sintomatologia similar.
É importante o diagnóstico mais precoce possível, de forma a determinar se a pessoa é portadora de uma outra doença que necessite de tratamento específico.
Atualmente não existe cura para a Doença de Alzheimer. Existe, no entanto, medicação que permite alguma estabilização do funcionamento cognitivo nas pessoas que estejam nas fases ligeiras e moderadas da doença.
A Dra. Joana Lopes é neurologista na Clínica Pedro Santos. Marque já a sua consulta de Neurologia.
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Atualizado em: 21-09-2023
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