A Imunoalergologia é a Especialidade Médica dedicada ao diagnóstico e tratamento de todas as doenças do foro alérgico e distúrbios do sistema imunitário em todas as faixas etárias, do lactente ao idoso. Calcula-se que na Europa até 30% da população sofre de rinite e/ou conjuntivite alérgica, até 20% tem asma brônquica e 15% doenças alérgicas da pele.
A alergia resulta de uma interação complexa de células e substâncias químicas que, libertando-se após contacto com o alergénio (um constituinte normal do meio ambiente a que o doente se sensibiliza), originam uma inflamação crónica que pode envolver vários órgãos do nosso corpo. As doenças mais frequentes nesta Especialidade são a alergia respiratória, nomeadamente a asma brônquica, rinite e conjuntivite. Aparecem, na maioria das vezes, na infância e são frequentemente crónicas, isto é, necessitam de tratamento tanto nas fases agudas, como tratamento preventivo adequado sob acompanhamento clínico.
A nível da pele, o eczema atópico, dermatite de contacto alérgica e a urticária são outras patologias comuns na prática clínica. As formas de alergia alimentar, a medicamentos e a venenos de insetos (himenópteros) assumem cada vez mais um papel crucial, com grande implicação na qualidade de vida dos doentes. O diagnóstico específico da alergia assenta numa história clínica (pessoal e familiar) e exame físico do doente. Os exames complementares de diagnóstico como os testes cutâneos de alergia, entre outros, são procedimentos fundamentais que permitem o diagnóstico causal (dos alergénios) e a monitorização da doença. A identificação dos alergénios permite minimizar o mais possível a exposição ambiental, assim como ajustar a medicação preventiva para controlo da doença nos períodos de maior exposição.
Também um tratamento específico e curativo da alergia, as “vacinas de alergia” (imunoterapia específica), passam pela identificação precisa dos alergénios em causa na sensibilização e, sobretudo, do desencadear dos sintomas. A imunoterapia específica é muito eficaz na alergia aos venenos de abelha e vespa onde pode prevenir os sintomas sistémicos após a picada em 90% dos casos, protegendo do risco de choque anafilático. Têm também uma eficácia comprovada na rinite, na conjuntivite e na asma.
Quando instituídas numa fase precoce da doença, as “vacinas de alergia” podem prevenir a evolução alérgica, diminuindo a probabilidade do aparecimento de novas sensibilizações a outros alergénios e o desenvolvimento de asma nos doentes com rinite alérgica. Este tratamento pode ter efeitos muito duradouros, por vezes mesmo para a toda a vida, devendo ser instituído sob vigilância estrita de pessoal treinado e do médico especialista.
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Atualizado em: 26-01-2023
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