No dia 22 de julho e coincidindo com a data de fundação da Federação Mundial de Neurologia assinala-se o Dia Mundial do Cérebro. O objetivo é promover a saúde do cérebro e a prevenção das doenças relacionadas.

Todos os anos nesta data a Federação Mundial de Neurologia promove um assunto diferente. Em 2021 o tema escolhido é a Esclerose Múltipla.

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Esclerose Múltipla

É uma doença neurológica crónica, autoimune, inflamatória e degenerativa que em Portugal se estima afetar cerca de 8000 pessoas. Podendo ocorrer em qualquer idade, é mais comum que surja entre os 20 e os 40 anos e com maior frequência nas mulheres.

A Esclerose Múltipla afeta a mielina (bainha que rodeia as fibras nervosas e que faz com que os estimulos sejam corretamente propagados pelo organismo). A mielina é considerada um corpo estranho devido a um erro do sistema imunitário que a ataca.

A Esclerose Múltipla manifesta-se de diversas formas diferentes de individuo para individuo o que faz com que cada diagnóstico seja único. No entanto as formas mais conhecidas da doença são:

  • Formas remitentes, a mais comum, afetando cerca de 85% de todos os casos, em que vão ocorrendo surtos sucessivos sem progressão contínua da doença.
  • Formas primárias progressivas, tipíca acima dos 40 anos, em que a doença vai evoluindo de forma lenta, mas progressiva
  • As formas remitentes ao fim de 10, 20 anos podem evoluir para uma forma secundária progressiva, em que os surtos vão ficando mais raros, mas vai existindo um agravamento progressivo dos sintomas, as pessoas afetadas podem por exemplo ter dificuldades em andar.

Sintomas

Os sintomas são de natureza sensitiva e dependem das zonas do sistema nervoso onde ocorre a perda de mielina com a consequente limitação na transmissão dos estímulos nervosos.

  • Perda de sensibilidade ou formigueiro numa extremidade de um membro que vai se estendendo a todo ele ao longo de alguns dias
  • Visão turva ou dupla
  • Tremores
  • Dificuldade para andar, falar, equilibrar
  • Problemas de memória e concentração
  • Fadiga

Tratamento

A Esclerose Múltipla não tem cura, no entanto existem tratamentos que ajudam a acelerar a recuperação dos ataques, aliviar sintomas e alterar ou retardar a evolução da doença. No surgimento de sintomas é importante o contacto imediato com o seu médico para que o diagnóstico possa ser feito o mais precocemente possível.

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A Dra. Joana Lopes é médica Especialista em Neurologia na Carapinheira e na Figueira da Foz

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Fontes

Esclerose Múltipla - SPEM
World Brain Day 2021: List videos (wfneurology.org)

Atualizado em: 22-07-2021

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